Projeto Crescer               Chico Xavier

Obra Social do Centro Espírita Eurípedes Barsanulfo


A Obra Social Projeto Crescer Chico Xavier é um projeto que desenvolve um Programa de Apoio Sócio-Educativo com ênfase em Cultura, Esporte e Meio Ambiente. Ele tem como prioridade o atendimento de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade ou não, risco pessoal e social, e também de suas famílias.

Objetiva proporcionar ações educativas, sociais, culturais e esportivas, sendo um espaço de desenvolvimento integral de criança e de adolescente, visando fortalecer o protagonismo juvenil, a co-responsabilidade da família, o aproveitamento escolar, bem como garantir com absoluta prioridade os direitos preconizados da criança e do adolescente.

Considera-se, para este projeto, o referencial estabelecido pela Lei nº 8.069/90, o Estatuto da Criança e do Adolescente, que se constitui em um importante instrumento para garantir às crianças e adolescentes o exercício de seus direitos fundamentais, obrigando o Estado, a família e a sociedade ao dever de garantir as condições necessárias para a proteção integral, como pessoa em condição peculiar e em desenvolvimento.

Os trabalhos de assistência social do Centro Espírita Eurípedes Barsanulfo (Pessoa Jurídica de Direito Privado, Filantrópica, Religiosa, Sem Fins Lucrativos a Serviço da Comunidade), são realizados de forma totalmente gratuitos, por meio de pessoas voluntárias, no geral colaboradores da Casa.

 

 

 

 

 

Sede do CEEB e Obra Social 

R Joaquim Pires de Miranda sn

Vila Grimpas – Hidrolândia – GO

CEP 75340-000

Fone (62) 9 9613 1724 (contato)

 


Diretoria Biênio 2016-2017

 

Presidente: Benedito Alves Cruvinel

 

Vice Presidente: Kristiano Gonçalves Teles

 

Secretário Geral: Edimeire Menezes Silva Nunes

 

Vice Secretário: Iolita Pitz

 

Tesouraria: Maria José de Castro Rosa Braga

 

Vice Tesouraria: Maria Ambrosina Silva

 

Conselho Fiscal: Miguel Lino de Araújo; José Humberto Porto e Vilson Braga.

 

Departamentos:

 

Diretor da Infância e juventude: Hebe Oliveira Castro

Coordenadora Mocidade Espírita Meimei: Mirtes Mª Oliveira Castro

Diretor Doutrinário: Iorídes Maria de Sousa

Diretor de Assistência Espiritual: José Martins Silva

Diretor da Assistência e Promoção Social Espírita: Maria Aparecida Teodoro;

Diretor de Comunicação Social e Estudos: Maria José de Castro Rosa Braga.

Coordenadores do Encontro Espírita Pensar Jesus: Ana Maria Silva, Edimeire Menezes Silva Nunes, Leonardo de Souza Bernardes.

 


Os Simbolismos da Páscoa e o Espiritismo

A palavra Páscoa tem  origem em dois vocábulos hebraicos: um, derivado do verbo pasah, quer dizer “passar por cima” (Êxodo, 23: 14-17), outro, traz raiz etimológica de pessach (ou pasha, do grego) indica apenas “passagem”. Trata-se de uma festa religiosa tradicionalmente celebrada por judeus e por católicos das igrejas romana e ortodoxa, cujo significado é distinto entre esses dois grupos re ligiosos.

No judaísmo, a Páscoa comemora dois gloriosos eventos históricos, ambos executados sob a firme liderança de Moisés: no primeiro, os judeus são libertados da escravidão egípcia,  assinalada a partir da travessia no Mar Vermelho (Êxodo, 12, 13 e 14). O segundo evento caracteriza a vida em liberdade do povo judeu, a formação da nação judaica e  a sua  organização religiosa,  culminada com o recebimento do Decálogo ou Os Dez Mandamentos da Lei de Deus (Êxodo 20: 1 a 21). As festividades da  Páscoa judaica duram sete dias, sendo proibida a  ingestão de alimentos e bebidas fermentadas durante o período. Os pães asmos (hag hammassôt), fabricados sem fermento, e a carne de cordeiro são os alimentos básicos. 

A Páscoa católica, festejada pelas igrejas romana e ortodoxa, refere-se à ressurreição de Jesus, após a sua morte na cruz (Mateus, 28: 1-20; Marcos, 16: 1-20; Lucas, 24: 1-53; João, 20: 1-31 e 21: 1-25). A data da comemoração da Páscoa cristã, instituída a partir do século II da Era atual, foi motivo de muitos debates no passado. Assim, no primeiro concílio eclesiástico católico, o Concílio Nicéia, realizado em 325 d.C, foi estabelecido que a Páscoa católica não poderia coincidir com a judaica. A partir daí,a Igreja de Roma segue o calendário Juliano (instituído por Júlio César), para evitar a coincidência da Páscoa com o Pessach. Entretanto, as igrejas da Ásia Menor, permaneceram seguindo o calendário gregoriano, de forma que a comemoração da Páscoa dos católicos ortodoxos  coincide, vez ou outra, com a judaica.

Os cristãos adeptos da igreja reformada, em especial a luterana, não seguem os ritos dos católicos romanos e ortodoxos, pois não fazem vinculações da Páscoa com a ressurreição do Cristo. Adotam a orientação mais ampla de que há, com efeito, apenas uma ceia pascoal, uma reunião familiar, instituída pelo próprio Jesus (Mateus 26:17-19; Marcos 14:12-16; Lucas 22:7-13) no dia da Páscoa judaica. Assim, entendem que não há porque celebrar a Páscoa no dia da ressurreição do Cristo.  Por outro, fundamentados em certas orientações do apóstolo Paulo (1 Coríntios,5:7), defendem a ideia de ser o Cristo, ele mesmo, a própria Páscoa, associando a este pensamento importante interpretação de outro ensinamento  de Paulo de Tarso (1Corintios, 5:8): o “cristão deve lançar fora o velho fermento, da maldade e da malícia, e colocar no lugar dele os asmos da sinceridade e da verdade.”

Algumas festividades politeístas relacionados à chegada da primavera e à fertilidade passaram à posteridade e foram incorporados à simbologia da Páscoa. Por exemplo, havia (e ainda há) entre países da Europa e Ásia Menor o hábito de pintar ovos cozidos com cores diferentes e decorá-los com figuras abstratas, substituídos, hoje, por ovos de chocolate. A figura do coelho da páscoa, tão comum no Ocidente, tem origem no culto à deusa nórdica da fertilidade Gefjun, representada por uma lebre (não coelho). As sacerdotisas de Gefjun eram capazes de prever o futuro, observando as vísceras do animal sacrificado.

É interessante observar que nos países de língua germânica, no passado, havia uma palavra que denotava a festa do equinócio do inverno. Subsequentemente, com a chegada do cristianismo, essa mesma palavra passou a ser empregada para denotar o aniversário da ressurreição de Cristo. Essa palavra, em inglês, “Easter”, parece ser reminiscência de “Astarte”,  a deusa-mãe da fertilidade, cujo culto era generalizado  por todo o mundo antigo oriental e ocidental, e que na Bíblia é chamada de Astarote. (…) Já no grego e nas línguas neolatinas, “Páscoa” é nome que se deriva do termo grego pascha.

A Doutrina Espírita não comemora a Páscoa, ainda que acate os preceitos do Evangelho de Jesus, o guia e modelo que Deus nos concedeu: “(…) Jesus representa o tipo da perfeição moral que a Humanidade pode aspirar na Terra.” (L.E. Questão 625)Contudo, é importante destacar: o Espiritismo respeita a Páscoa comemorada pelos judeus e cristãos, e compartilha o valor do simbolismo  representado, ainda que apresente outras interpretações.  A liberdade conquistada pelo povo judeu, ou a de qualquer outro povo no Planeta, merece ser lembrada e celebrada. Os Dez Mandamentos, o clímax da missão de Moisés, é um código ”(…) de todos os tempos e de todos os países, e tem, por isso mesmo, caráter divino. (…).” (E.S.E. Cap. I, it. 2)A ressurreição do Cristo representa  a vitória sobre a morte do corpo físico, e anuncia, sem sombra de dúvidas, a imortalidade e a sobrevivência do Espírito em outra dimensão da vida.

Os discípulos do Senhor conheciam a importância da certeza na sobrevivência para o triunfo da vida moral. Eles mesmos se viram radicalmente transformados, após a ressurreição do Amigo Celeste, ao reconhecerem que o amor e a justiça regem o ser além do túmulo. Por isso mesmo, atraiam companheiros novos, transmitindo-lhes a convicção de que o Mestre prosseguia vivo e operoso, para lá do sepulcro. (Pão Nosso - Emmanuel/Chico Xavier)

Os espíritas, procuramos comemorar a Páscoa todos os dias da existência, a se traduzir no esforço perene de vivenciar a  mensagem de Jesus, estando cientes que, um dia, poderemos também testemunhar esta certeza do inesquecível apóstolo dos gentios: “Fui crucificado junto com Cristo. Já não sou eu quem vivo, mas é Cristo vive em mim.  Minha vida presente na carne, vivo-a no corpo, vivo-a pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou a si mesmo por mim”. (Gálatas 2.20)

- Via Febnet 



  PROGRAMAÇÃO

ATIVIDADES SEMANAIS

DOMINGO

 

10:00 – 11:00 – Evangelização Infantojuvenil

11:00 – 12:00 – Reunião da Mocidade

 

SEGUNDA

 

20:00 – 21:30 – Estudo do Espiritismo

 

TERÇA

 

19:30 – 20:30 – Assistência Espiritual

 

QUARTA

 

19:30 – 20:30 – Palestra Pública

* Passe (após a palestra)

 

QUINTA

 

19:30 – 20:30 – Estudo da Mediunidade

 

SEXTA

 

20:00 – 21:30 – Estudo e Desobsessão

 

SÁBADO

 

19:30 – 20:30 – Palestra Pública

* Passe (após a palestra)